sexta-feira, 19 de novembro de 2010

20

Hoje voltei a visitar a minha melhor amiga. Está tudo diferente. Sabia-o, quando transpus as portas, mas não estava pronta. Estava lindo. Demasiado lindo. Quem me dera que ela pudesse ver que é quem tem a campa mais bonita de todo o cemitério. Não estou a exagerar. Chorei, de tão lindo que estava. Chorei, por aquela foto ser nova para mim. Chorei, ainda, porque li o texto. Chorei, porque agora está lá tudo. Por fim, não me sinto a oferecer flores a um monte de terra. Agora, em forma de borboleta, está ela emoldurada. O nome dela. As datas dela. Agora, posso chorar-lhe outra vez. Por fim, tudo aquilo é mais dela. Tudo isto é mais nosso. Agarro-me a ti. Ainda te amo, Joanninha, e hei-de amar, sempre.
Da tua, didi.
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